Culturajapa-EsportesII
(Artes Marciais)
Se pensar mos em Japão muitas coisas vem em nossa mente, um povo de uma característica única, que ama a arte da animação, tecnologia etc., porem o que nos faz lembrar sem dúvida é quando ouvimos falar de ARTES MARCIAIS e com toda certeza eles são especialistas sobre esse assunto, nesse segundo culturajapa venho lhes trazer essa arte tanto admirada por muitos e difundida pelo mundo, passada de geração e geração, não só no Japão mais por toda a Ásia!
Sabemos que os japoneses são um povo extremamente preocupado com o bem estar, alimentação e que desde pequenos todos os japoneses são introduzidos já na escola a fazer todos os tipos de atividades.
Vimos no artigo anterior, os esportes ocidentais que os japoneses adotaram e que viraram uma paixão nacional, que é o caso do beisebol entre outros .
Quando lembramos nesses homenzinhos de olhos puxados,e se pensarmos em esportes sem dúvida nos vem a mente artes marciais, (porém nem todos pratiquem e nem todos gostem ), mais há uma infinidades de artes , uma infinidades de estilos que tal vez surpreenderiam até os mais entendidos no assunto.bom irei aqui mostrar alguns mais conhecidos e uns poucos menos conhecidos...
Vamos embarcar nessa tradição milenar.
Mel-chan
1º Aikidô
Aikido ou aiquidô (em japonês 合気道, transl. aikidō), é uma arte marcial criada no Japão na década de 1920 pelo mestre Morihei Ueshiba (1883-1969), a quem os praticantes desta arte respeitosamente chamam Ô-Sensei ("grande mestre") ou fundador (a expressão sensei quer dizer aquele que sabe). Ueshiba concebeu o aikido a partir da sua experiência com dezenas de artes marciais, sendo as principais o daito-ryu aikijujutsu, com sensei Sokaku Takeda, o kenjutsu (técnica da espada) e o jojutsu (técnica do bastão curto), sendo outro de seus mestres Onisaburo Deguchi, líder da seita Oomoto-kyo, no Japão. Seus sucessores principais no Aikido foram Kishomaru Ueshiba (1921 - 1999) e Moriteru Ueshiba (1951)
O termo aikido é composto por três caracteres kanji:
* Ai : harmonia 合
* Ki : energia 気
* Dô : caminho 道
Em tradução livre, "caminho da harmonização das energias".
O termo dô pode ser achado no judô ou no kendo, ou na arte da caligrafia (shodō) ou do arranjo de flores (kadô). O termo aiki refere-se ao princípio da luta de absorver o movimento dos atacantes para controlar suas ações com o mínimo esforço. Se inspira no tao ou o todo ou o caminho, não se admitindo competição e onde o treino procura desenvolver sentimentos de fraternidade e cooperação. Baseia-se em movimentos fluidos e circulares. Além das técnicas de mãos vazias, os treinos também podem incluir armas: bokken ou bokutô (espada de madeira), jô (bastão curto) e tanken ou tantô (faca de madeira).
* No combate o aikido tem por costume nunca recuar.
* Se o adversário puxa o aikidoca, este o empura e logo o gira.
* Se o adversário avança, o aikidoca o gira e tão logo o puxa.
* Se especializa em torções dos membros superiores, bem como mãos e dedos, além de desequilíbrios.
Na sua teoria espiritual, parte fundamental da luta, o Aikido busca a harmonia dos seres com uma energia universal chamada Ki, comum às práticas zen e à ioga. Este termo não tem uma tradução estrita para o português, podendo denotar diversos conceitos: respiração, sopro vital, espírito, energia ou intenção (nas imagens quem está aplicando a técnica é denominado tori ou nage e quem sofre a aplicação é chamado uke).
O termo aikido é composto por três caracteres kanji:
* Ai : harmonia 合
* Ki : energia 気
* Dô : caminho 道
Em tradução livre, "caminho da harmonização das energias".
O termo dô pode ser achado no judô ou no kendo, ou na arte da caligrafia (shodō) ou do arranjo de flores (kadô). O termo aiki refere-se ao princípio da luta de absorver o movimento dos atacantes para controlar suas ações com o mínimo esforço. Se inspira no tao ou o todo ou o caminho, não se admitindo competição e onde o treino procura desenvolver sentimentos de fraternidade e cooperação. Baseia-se em movimentos fluidos e circulares. Além das técnicas de mãos vazias, os treinos também podem incluir armas: bokken ou bokutô (espada de madeira), jô (bastão curto) e tanken ou tantô (faca de madeira).
* No combate o aikido tem por costume nunca recuar.
* Se o adversário puxa o aikidoca, este o empura e logo o gira.
* Se o adversário avança, o aikidoca o gira e tão logo o puxa.
* Se especializa em torções dos membros superiores, bem como mãos e dedos, além de desequilíbrios.
Na sua teoria espiritual, parte fundamental da luta, o Aikido busca a harmonia dos seres com uma energia universal chamada Ki, comum às práticas zen e à ioga. Este termo não tem uma tradução estrita para o português, podendo denotar diversos conceitos: respiração, sopro vital, espírito, energia ou intenção (nas imagens quem está aplicando a técnica é denominado tori ou nage e quem sofre a aplicação é chamado uke).
2º Judô
(柔道 Judô)caminho suave, ou caminho da suavidade) é um desporto praticado como arte marcial,fundado por Jigoro Kano em1882. Os seus principais objetivos são fortalecer o físico, a mente e o espírito de forma integrada, além de desenvolver técnicas de defesa pessoal.
O judo teve uma grande aceitação em todo o mundo, pois Kano conseguiu reunir a essência dos principais estilos e escolas de jujutsu, arte marcial praticada pelos "bushi", ou cavaleiros durante o período Kamakura (1185-1333), a outras artes de luta praticadas no Oriente e fundi-las numa única e básica. O judô foi considerado desporto oficial no Japão nos finais do século XIX e a polícia nipônica introduziu-o nos seus treinos. O primeiro clube judoca na Europa foi o londrino Budokway (1918).
A vestimenta utilizada nessa modalidade é o keikogi(kimono), que no judô recebe o nome de judogi e que, com o cinturão, forma o equipamento necessário à sua prática. O judogi que é composto pelo casaco (Uwagui), pela calça (Shitabaki) e também pela faixa (obi), o judogi pode ser branco ou azul, ainda que o azul seja quase apenas utilizado para facilitar as arbitragens em campeonatos oficiais.
Com milhares de praticantes e federações espalhados pelo mundo, o judô se tornou um dos esportes mais praticados, representando um nicho de mercado fiel e bem definido. Não restringindo seus adeptos a homens com vigor físico e estendendo seus ensinamentos para mulheres, crianças e idosos, o judô teve um aumento significativo no número de praticantes.
Sua técnica utiliza basicamente a força e equilíbrio do oponente contra ele. Palavras ditas por mestre Kano para definir a luta: "arte em que se usa ao máximo a força física e espiritual". A vitória, ainda segundo seu mestre fundador, representa um fortalecimento espiritual.
Luta e regras
As lutas de judô são praticadas num tatame de formato quadrado (de 14 a 16 metros de lado). Cada luta dura até 5 minutos. Vence quem conquistar o ippon primeiro. Se ao final da luta nenhum judoca conseguir o ippon, vence aquele que tiver mais vantagens.
Ippon: o objetivo do judô é conquistar o ippon (ponto completo). O ippon é conquistado quando um judoca consegue derrubar o adversário, imobilizando-o, com as costas ou ombros no chão durante 30 segundos. Quando o ippon é concretizado o combate se encerra.
Wazari: Outra forma de conquistar o ippon é através da obtenção de dois wazari, que valem meio ponto (vantagem). O wazari é um ippon que foi aplicado de forma incompleta, ou seja, o adversário cai sem ficar com os dois ombros no tatame.
Yuko: Quando o adversário vai ao solo de lado. Cada Yuko vale um terço de ponto.
Koka: menor pontuação do judô. Vale um quarto de ponto. Ocorre quando o adversário cai sentado. Quatro kokas não gera o final da luta, embora ele seja cumulativo.
Proibições
No judô não são permitidos golpes no rosto ou que possam provocar lesões no pescoço ou vértebras. São proibidos também os golpes no rosto do adversário. Quando estes golpes são praticados, o lutador é penalizado e, em caso de reincidência, pode ser desclassificado.
Graduações (faixas)
No Brasil, as graduações do judô são feitas através das cores das faixas, que são amarradas no quimono (espécie de roupão usado pelos judocas). São elas (de menor nível para o maior): branca, cinza, azul, amarela, laranja, verde, roxa, marrom, preta - 1º Dan, preta - 2º Dan, Preta - 3º Dan, preta - 4º Dan, preta - 5º Dan, Vermelha e Branca - 6º Dan, vermelha e Branca - 7º Dan, vermelha e Branca - 8º Dan, vermelha - 9º Dan, Vermelha 10º Dan.
3º Karate
Karate ou karate-do é uma forma de budo (caminho do guerreiro). Arte marcial japonesa que tem a sua origem em Okinawa e foi introduzida nas principais ilhas do arquipélago japonês em 1922. O Karate enfatiza as técnicas de ataque (i.e. socos e pontapés) ao invés das técnicas de luta corpo-a-corpo.
A prática do Karate pode ser dividida em três partes principais: kihon, kumite e kata.
Kihon é o estudo dos movimentos básicos.
Kumite significa luta e pode ser executada de forma definida ou de forma livre (randori).
Kata significa forma e é uma espécie de luta contra um inimigo imaginário expressa em sequências fixas de movimentos.
História
Originalmente a palavra karate era escrita com os ideogramas (Tang e mão) referindo-se a dinastia chinesa Tang ou, por extensão, mão chinesa reflectindo a influência chinesa neste estilo de luta. Actualmente o significado mais comum destes ideogramas é o de mão vazia. Karate-do significa portanto caminho da mão vazia. O karate é provavelmente uma mistura de uma arte de luta chinesa levada até Okinawa por mercadores e marinheiros da província de Fujian com uma arte própria de Okinawa. Os nativos de Okinawa chamam este estilo de te, mão. Os estilos de karate de Okinawa mais antigos são o Shuri-te, Naha-te e Tomari-te, assim chamados de acordo com os nomes das três cidades em que eles foram criados.
Em 1820 Sokon Matsumura fundiu os três estilos e deu o nome de shaolin (em chinês) ou shorin (em japonês), que são as diferentes pronúncias dos ideogramas (pequeno e bosque). Entretanto os próprios estudantes de Matsumura criaram novos estilos adicionando ou subtraindo técnicas ao estilo original. Gichin Funakoshi, um estudante de um dos discípulos de Matsumura, chamado Anko Itosu, foi a pessoa que introduziu e popularizou o Karate nas ilhas principais do arquipélago japonês.
O karate de Funakoshi originou-se da versão de Itosu do estilo shorin-ryu de Matsumura que é comumente chamado de shorei-ryu. Posteriormente o estilo de Funakoshi foi chamado por outros de shotokan. Funakoshi foi o responsável pela mudança na forma de escrever o nome desta arte marcial. Sendo esta a forma que encontrou para que o karate fosse aceito pela organização de budo Dai Nippon Butokai, já que numa época de ascensão do nacionalismo japonês era importante não fazer com que o Karate parecesse uma arte de origem estrangeira, como a maneira antiga de escrever implicava.
O karate foi popularizado no Japão e introduzido nas escolas secundárias antes da Segunda Guerra Mundial.
Como muitas das artes marciais praticadas no Japão, o Karate fez a sua transição para o karate-do no início do século XX. O do em karate-do significa caminho, palavra que é análoga ao familiar conceito de tao. Como foi adoptado na moderna cultura japonesa, o Karate está imbuído de certos elementos do zen budismo, sendo que a prática do karate algumas vezes é chamada de “zen em movimento”. As aulas frequentemente começam e terminam com curtos períodos de meditação. Também a repetição de movimentos, como executado no kata, é consistente com a meditação zen pretendendo maximizar o autocontrole, a atenção, a força e velocidade, mesmo em condições adversas.
A modernização e sistematização do Karate no Japão também incluiu a adopção do uniforme branco (dogi ou keikogi) e de faixas coloridas indicadoras da graduação alcançada pelo aluno, ambos criados e popularizados por Jigoro Kano, fundador do judo. Fotos de antigos praticantes de Karate de Okinawa mostram os mestres em roupas do dia-a-dia.
4º Kendō
Kaoru (Samurai X )
6º Sumô
treinamento
vestuário
Com o objetivo de demonstrar que a luta é feita sem armas, de "mãos limpas", o lutador de Sumô usa apenas o mawashi na luta. O mawashi é uma faixa de tecido grosso que é enrolado em volta da cintura do lutador, e que serve tanto para proteger os órgãos genitais quanto para ser agarrada para efetuar golpes.
7º Bôjutsu
8º Kyudô
prof.misuki Jaané! さようなら!
4º Kendō
Kendo literamente significa “caminho da espada” em japonês. É a arte da tradicional esgrima japonesa que foi desenvolvida pelos Samurais, tendo as suas origens nas diversas técnicas de luta com espada refinadas por centenas de anos de combate e estudo. O Kendo lida com as habilidades físicas e mentais necessárias para o confronto. O objetivo do Kendo não é apenas desenvolver a habilidade física de luta, mas também os aspectos morais e espirituais que podem eventualmente serem aplicadas na vida real. No Japão, é uma das mais disseminadas artes marciais, mas é também popular nos Estados Unidos, Coréia, Europa e também no Brasil, que tem a honra de ter alguns dos melhores Kendocas do mundo.
A espada é a primeira arma lembrada quando se estuda sobre os guerreiros antigos, onde são encontrados exemplares desde a Grécia antiga até o século passado com os Samurais. Ainda hoje, em muitos exércitos do mundo, a espada é um símbolo de prestígio, honra e dignidade.
A história do Kendô ( Caminho da espada ) está inteiramente relacionada com a História do Japão. Em todas as fases ao qual este país já passou, a espada e os homens que a portavam foram itens primordiais para o andamento dos fatos. Portanto para conhecer o desenvolvimento desta arte marcial, é necessário que se estude e entenda os acontecimentos que levaram a mudança do Kenjutsu ( técnica da espada ) para o Kendô .
O Kendô originou-se diretamente da técnica e tática do manejo da espada Samurai – Kenjutsu, apesar do primeiro estar muito mais ligado à parte espiritual e na busca de valores nobres, não pode-se esquecer de suas origens para que sua essência se conserve com o tempo.
O conceito e os propósitos da prática do Kendo
O Conceito de Kendo é disciplinar o caráter humano pela aplicação dos princípios da katana.
Os propósitos do kendo são:
1. Moldar a mente e o corpo;
2. Para cultivar um espírito vigoroso;
3. E pelo treinamento rígido e correto;
4. Lutar para desenvolver-se na arte do Kendo;
5. Obter respeito à cortesia e à honra;
6. Para relacionar-se com os próximos com sinceridade;
7. E para sempre ter como objetivo o auto-aperfeiçoamento.
E isto fará com que alguém seja capaz de amar o seu país e sociedade, contribuir com o desenvolvimento da cultura e promover a paz e prosperidade entre todas as pessoas.
O conceito e os propósitos do Kendō foram divulgados pela Federação Internacional de Kendō em 1975.
6º Sumô
O sumô é um tradicional esporte de contato no qual dois lutadores (rikishi), duelam entre si em uma área circular chamada dohyo, com o objetivo de fazer com que o adversário toque alguma parte do corpo no chão ou saia da área delimitada. Elementos como o sal, usado para a purificação, estão presentes nas lutas devido a sua forte ligação com oxintoísmo.
Mitos e lendas do século VIII, como o mais antigo documento japonês, o Kojiki (o livro dos assuntos antigos), citam o esporte entre os séculos III e VII. Segundo o livro, há 2500 anos, na costa de Izumo, os deuses Takemikazuchi e Takeminakata lutaram para determinar a posse das ilhas.
Os primeiros relatos de lutas do sumô são originários do ano 23 a.C., quando o imperador Suinin (垂仁天皇), solicitou que Nomi no Sukune (野見 宿禰), um ceramista de Izuno, lutasse contra Taina no Kehaya, um marginal da época. Após derrotar Kehaya com violentos chutes no tórax, Sukune tornou-se “o pai do sumô”.
A ligação entre os imperadores e o sumô ficou cada vez mais forte. A imperatriz Kogyoku (642 até 645) solicitava aos seus guardas a lutarem para entreter seus convidados. O imperador Shomu (724 até 749) realizava no palácio imperial um festival chamado “sechie” e recrutava sumotoris de todo o país. O imperador Kanmu (781 até 806) oficializou o “sechie-zumo” como um evento anual e o costume continuou durante todo o período Heian (794 até 1185). Mas foi no reinado do imperador Saga (809 até 823) que o sumô ganhou o status de arte marcial. As técnicas foram refinadas e regras estabelecidas.
Após o estabelecimento do primeiro shogunato em Kamakura (de 1185 até 1392) o sumô passou a ser praticado pelos guerreiros.
Durante o período entre os séculos XV e XVIIII, os sumotoris ganharam uma grande importância na sociedade. Vários daimyôs ofereciam uma espécie de patrocínio aos lutadores mais fortes. Recebiam um status de samrai, eram presenteados com aventais bordados do senhor feudal e garantiam assim um bom padrão de vida.
No período Edo, iniciou-se o que pode ser considerado a base do sumô atual. Em 1761 o sistema de ranking foi estabelecido e a organização passou a ser chamada de “kanjin – ozumo”. A versão profissional do esporte passou a ser chamada então de “Grand sumô”.
Alguns elementos do sumô:
· Sal: purificação do dohyo. Alguns lutadores jogam sal em seus corpos para protegê-los de lesões.
· Juiz (gyoji): representa o sacerdote xintoísta em sua vestimenta tradicional.
· Finas tiras (sempre em quantidade ímpar e entre 17 e 21) anexas aomawashi: representam as cordas em frente dos templos xintoístas.
· Cerimônia de início (dohyo-iri): purifica o corpo e o espírito de cada lutador.
(iniciaçãokkkkk)
treinamento
· Geralmente ao se falar de uma arte marcial ou esporte, a pergunta que nos vem à mente é: Como e quando essas pessoas iniciam nesse determinado esporte? No caso dos sumotoris a resposta é: Não tão cedo como costuma ser nos outros esportes, ma vez que os iniciantes no Sumo iniciam a praticá-lo por volta dos seus 15 anos ao ingressar em uma Academia de Sumo ( conhecida como Beya). O dia-a-dia numa Beya é extremamente rigoroso e cansativo, seguindo um padrão de hierarquia que vai dos mais novos até os mais velhos. Cabe aos iniciantes cuidar dos afazeres na Beya, como por exemplo cozinhar, arrumar e fazer faxina. Os iniciantes também tem como missão servir aos mais velhos. Por exemplo, quando um sumotori mais velho está se aprontando para uma luta, um mais novo penteia-lhe os cabelos. Por volta do meio-dia é servido aos lutadores um enorme cozido chamado de chanko-nabe, a única refeição de grande teor alimentar de todo o dia. Os horários de treinamento variam de acordo com a antigüidade: o dos mais velhos começa por volta das seis da manhã. Já o dos mais novos começa bem antes, por volta das quatro horas. Ao ingressar numa Beya, os praticantes podem ficar sem ter contato direto com seus parentes ou voltar pra casa durante anos seguidos, devido à dedicação necessária cobrada de cada um para seguir na carreira.
vestuário
Com o objetivo de demonstrar que a luta é feita sem armas, de "mãos limpas", o lutador de Sumô usa apenas o mawashi na luta. O mawashi é uma faixa de tecido grosso que é enrolado em volta da cintura do lutador, e que serve tanto para proteger os órgãos genitais quanto para ser agarrada para efetuar golpes.7º Bôjutsu
Bōjutsu (em japonês: 棒術; lit. “arte ou técnica do bastão”) é uma arte marcial japonesa. Em particular, em artes marciais japonesas, costuma-se usar o rokushaku-bō (em japonês: 六尺棒?), o bastão de seis shaku, correspondendo a 181,8cm.
Bōjutsu do estilo hyōhō niten ichi-ryū
As técnicas de bastão mais conhecidas no Brasil são as referentes ao kobudo de Okinawa, difundidas como prática complementar ao caratê. Entretanto, tais técnicas não possuem nenhuma relação com as técnicas dos estilos tradicionais de bōjutsu, tendo origens distintas.
Entre os estilos de bōjutsu que existem atualmente destacam-se:
Hyōhō niten ichi-ryū de Miyamoto MusashiTenshin shōden Katori shintō-ryūKashima shintō-ryū
Takeuchi-ryū
Existem alguns poucos praticantes do bōjutsu tradicional no Brasil. Entre eles podemos citar o mestre Jorge Kishikawa, menkyo kaiden (graduação máxima), que pratica o bōjutsu do estilo tenshin shōden Katori shintō-ryū e os alunos do Instituto Niten, que praticam o bōjutsu do estilo hyōhō niten ichi-ryū.
8º Kyudô
A arte marcial, mais antiga é o Kyūdō(弓道,O Caminho do Arco). A arte do arco e flecha, assim como outras artes japonesas, busca expressar o equilíbrio entre mente e espírito. Possui uma rica história e suas tradições são muito respeitadas no Japão. Estudiosos da cultura japonesa consideram o Kyūdō como sendo umas das mais puras artes marciais japonesas Budô(武道、o caminho do guerreiro).
Influências da cultura zen-Budista e do shintoísmo são visivelmente percebidos. Pode-se notar as marcas do shintoísmo no respeito refinado demonstrado ao arco e ao dojô (local onde acontece a prática). Por outra perspectiva, a clutura zen-budista legou influências na filosofia e nos costumes do Kyūdō.
Não se trata de focar um alvo exterior, mas o arqueiro e o alvo estão unidos, integra-se o alvo a si mesmo. É preciso esquecer o arco que atira, esquecer-se a si mesmo, fazer-se um com o arco e o alvo, esticar em direção ao infinito sem conhecer o ponto de chegada.
Mestre Toko Anzawa
Os praticantes do Kyūdō, na realidade, não se envolvem com essa arte para apenas aprender a atirar flechas. Ser parte do arco para atingir suas metas e ter um melhor entendimento sobre si mesmo são alguns dos motivos que podemos destacar. Ter um domínio quanto aos modos, compreensão da cultura dessa arte e prática das habilidades envolvidas são buscas constantes. O Kyūdō também mostra-se ser uma referência, para nós ocidentais, no intuito de melhor entendermos e aprender um pouco do pensamento japonês.
Sakura card captor
Espero que tenham gostado, até uma próxima ..por favor comentem!!!
Jaané! さようなら!
Obs.: não se esqueça de dizer qual a sua arte preferida!!!!XD
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