terça-feira, 20 de setembro de 2011

CULTURA JAPA: abrindo mais um artigo espero que gostem!

Não posso negar sou de fato apaixonada por tudo que se diz respeito a cultura japonesa e mesmo assim sou muito ignorante a respeito dela, o que me deixa mais animada a conhecer um pouco mais desse povo, sua cultura, sua arte, sua história e claro sua educação.Não seria tão fã se por acaso nascesse japonesa kkk.
Foi o que me levou, a tentar escrever e pesquisar um pouco sobre sua cultura e tudo mais, espero que gostem,  de tempos e tempos vou trazer um pouco sobre ela e mesmo que seja um só a ler esse artigo espero que ache de bastante agrado . arigató!有難う!  mel-chan




E esse primeiro "cultura japa " vai falar sobre esportes !w


Esporte no Japão, parte I

Diversos esportes são praticados no Japão  Eles variam desde os esportes tradicionais tais como as artes marciais, chamados budô, em especial o Judô, o Karatê, o Kendo e o Sumô, considerado o esporte nacional,outros como o Go e o Shogi, até os esportes ditos internacionais tais como o futebol e o basebol ,introduzidos no país após a restauração Meiji e popularizados através do sistema educacional.
Outros também não muitos conhecidos como o Gateball,Softbol, Rádio Taissô
1°basebol
imagem do anime touch1981 -1986 e  cross game 2005-2010 ambos de  Mitsuru Adachi



O beisebol é ainda hoje o esporte mais popular dos japoneses, que acompanham com fascínio desde a infância os campeonatos da modalidade. E são muitos os campeonatos. Até o torneio colegial é televisionado e lota os estádios como se fosse profissional. Existem campeonatos universitários e, é claro, os da liga profissional. Mas tudo começou modestamente. O beisebol foi disputado pela primeira vez em 1873, no Kaisei Gakko, atual Universidade de Tokyo, com instruções do professor Horace Wilson, um norte-americano.
Apesar disso, coube ao Clube Atlético Shimbashi, a proeza de constituir o primeiro time de beisebol em 1880.
Entre 1890 e 1902, um time colegial de Tokyo ficou famoso ao enfrentar um time formado pelos americanos em Yokohama. E nessa época, escolas secundárias passaram a dispor de equipes de beisebol, fazendo com que a modalidade tornasse o esporte mais popular entre os colegiais.
Quando a seleção americana foi jogar no Japão em 1934, foi formado um time com os melhores jogadores amadores do país. Dessa seleção resultou o primeiro time profissional, o Nihon Baseball Club. A partir de então, o beisebol não parou de crescer.

  Gateball


O gateball é um esporte simples, que utiliza o taco e a bola e é praticado tanto em quadras de terra batida, como no gramado. Criado por um padeiro na província japonesa de Hokkaido, a região mais fria do país, atualmente 20 milhões de pessoas praticam gateball no mundo, sendo que a metade está na China, seguida pelo Japão, com 5 milhões e Taiwan com 1,8 milhão. No Brasil, estima-se que existam 10 mil praticantes. Vários campeonatos são realizados todos os finais de semana, movimentando um grande número de atletas.
As regras parecem simples, mas por ser um jogo de equipe, são bastante rigorosas. Em princípio, basta acertar a bola com um taco e passá-la por três traves, cada uma com 22 centímetros de largura. Cada jogador ganha um ponto pela passagem da bola na trave e dois quando acerta no pino central.
Por ser um jogo leve, com um desgaste físico moderado, gateball é indicado para pessoas de qualquer idade e sexo.


Softbol

Uma variação do beisebol, mas um pouco mais leve, devido à bola menos dura e maior. O arremessador atira a bola “por baixo”, descrevendo uma curva, ao receptor. Ele não pode atirar com a força dos ombros como no beisebol.
Fora isso, o softbol segue basicamente as mesmas regras do beisebol. O campo tem uma dimensão reduzida, pois a bola não vai tão longe.


Nos Estados Unidos e no Japão, o softbol é muito praticado tanto por homens como pelas mulheres e crianças.


4°Futebol





 imagem Captain Tsubasa Yoichi Takahashi em 1981

Em japonês, "futebol" é sakkã. A palavra deriva do inglês "soccer". Historicamente, existiram pelo mundo vários tipos de jogos similares ao futebol, que envolviam basicamente dois times chutando uma bola com os pés, mas é tido como pacífico o entendimento de que foi na Inglaterra que surgiu o futebol moderno, na segunda metade do século XIX.
Há registros de que o futebol chegou ao Japão na Era Meiji (1868-1912), época na qual o país abriu-se a influências ocidentais num intenso esforço de industrialização e modernização. Desde então, os japoneses passaram a dividir os esportes no país em dois grupos: os tradicionais (como o sumô, o judô, o karatê, o kendô, etc.) e os importados do ocidente. Em 1878, instrutores ingleses trazidos ao Japão para ensinar práticas esportivas ocidentais apresentaram, entre diversas modalidades que variavam do clássico atletismo (corridas, arremesso de peso) aos "exóticos" esportes de inverno, e do elitista tênis aos chamados "esportes populares" (corridas de gincanas - veja "Gincana Poliesportiva - Undoukai"), o futebol aos japoneses.
Apesar da fundação de uma liga de praticantes do futebol em 1922, a Dai Nippon Sakkã Kyõkai (Associação de Futebol do Grande Japão), o esporte permaneceu pouco praticado por décadas no arquipélago, restringindo-se à prática amadora dentro de escolas e empresas. A Dai Nippon Sakkã Kyõkai, que como quase todas entidades esportivas de antes da guerra no Japão usava a prática de esportes para doutrinar crianças e jovens na ideologia militar-nacionalista do governo da época, foi substituída após a 2ª Guerra pela Nippon Sakkã Rîgu (Liga de Futebol do Japão). Seguindo diretrizes do governo de ocupação americano (1945-1952), as entidades esportivas no Japão pós-guerra se desmilitarizaram e adquiriram o atual perfil de entidades civis de caráter esportivo propriamente dito. Entretanto, o esporte que se tornou paixão das massas no Japão logo após o fim da guerra foi o beisebol, extremamente popular entre os americanos, e que rapidamente se profissionalizou no arquipélago devido ao grande interesse de empresas patrocinadoras e da mídia.
Dos anos 50 ao final dos anos 80, o futebol no Japão foi praticado em nível amador em escolas que pudessem manter o "luxo" de ter um campo adequado (num país onde espaço é um bem escasso, um enorme campo gramado é extremamente caro) e em universidades. Algumas empresas que também mantinham times amadores, entretanto, passaram aos poucos a investir em times semi-profissionais e inscrevê-los na Nippon Sakka Rîgu, também conhecida como JFL (sigla do nome da entidade em inglês, "Japan Soccer League"). Assim, na década de 80, a Liga japonesa era formada por 10 times semi-profissionais montados não a partir de clubes como no Brasil, mas de empresas do setor privado, times estes que em 1992 formaram a base da atual Liga Profissional de Futebol do Japão, a J-League.
CRAQUE DE FICÇÃO, CRAQUE DA REALIDADE
Parte da atual popularidade que o futebol goza atualmente no Japão tem raízes numa geração de jovens que curiosamente passou a apreciar o esporte através de ídolos da ficção - mais especificamente de um mangá (quadrinhos japonês), que ao se tornar um fenômeno de cultura pop deu impulso a um esporte até então pouco praticado no país.
Em 1981, quando o futebol era algo desconhecido pela maioria da população japonesa, uma revista de quadrinhos chamada "Shûkan Shõnen Jump" ("Pulo" semanal para meninos) passou a publicar uma história cujo protagonista era um estudante ginasial determinado a se tornar o maior craque do futebol do Japão. A história se chamava "Captain Tsubasa" (no Brasil, "Super Campeões"), numa referência ao nome do personagem principal, o menino Õzora 'Oliver' Tsubasa. Criada pelo desenhista Yõichi Takahashi, a série "Captain Tsubasa" foi publicada em capítulos semanais durante 8 anos seguidos, somando 5.300 páginas. Que impacto pode ter uma história em quadrinhos no Japão? Considerando-se que na época a revista "Shõnen Jump" era lida semanalmente por 6 milhões de crianças e adolescentes, estamos falando de toda uma geração de japonesinhos que conheceram o futebol através de "Captain Tsubasa".
A primeira geração de jogadores de futebol profissionais japoneses efetivamente cresceu lendo as aventuras de "Captain Tsubasa", acompanhando como o herói da história, um craque nato obsecado pela bola, evolui na carreira, desde as bases no time da escola quando criança (que tem um técnico brasileiro, Roberto, ex-alcóolatra que encontra no esporte uma chance para reconstruir sua carreira e sua vida), até a consagração como jogador profissional adulto, passando por grandes times estrangeiros como o Milan e o São Paulo, até tornar-se capitão da seleção japonesa. Apesar de mostrar o futebol de um modo um pouco distorcido (onde parece mais importante correr do que jogar) e melodramático (conflitos pessoais dentro e fora de campo eram mostrados com ênfase na história), "Tsubasa" foi um craque de ficção que motivou futuros jogadores japoneses com uma grande aspiração, e ajudou a popularizar o esporte entre os jovens.
Mas na vida real, o primeiro craque japonês que alcançou a condição de superestrela do futebol no país foi o atacante Kazuyoshi Miura, mais conhecido por seu apelido de campo: Kazu. Aos 15 anos de idade Kazu decidiu vir sozinho para o Brasil, determinado a seguir sua vocação e tornar-se um jogador de futebol mesmo contrariando sua família, que obviamente preferia que ele terminasse os estudos e seguisse uma carreira mais convencional. Assim, a partir de 1982 o adolescente Kazu viveu no Brasil como muitos outros jovens de sua idade que procuram fazer carreira no futebol: morou em alojamentos de clubes e passou pelas categorias de base do Juventus. Sendo estrangeiro, também atuou como auxiliar juvenil em programas de intercâmbio, acompanhando jogadores brasileiros adolescentes para jogos amistosos e demonstrações no Japão. No mesmo 1982 Kazu defendeu o Japão na Olimpíada dos Imigrantes, em São Paulo, num time misto cuja base era do Nippon Country Club, de Arujá. E em 1985 ele viajou ao Japão com a equipe júnior do XV de Jaú, onde participou de campeonato internacional.
Em 1986, Kazu iniciou carreira profissional contratado pelo Santos, e foi o primeiro japonês a conquistar uma posição num grande time brasileiro. Ganhando destaque com suas passagens por outros times no Brasil, como o Palmeiras, o Matsubara, o CRB, o XV de Jaú e o Coritiba, ao retornar ao Japão em 1990 Kazu já gozava de status de celebridade ao entrar para o Yomiuri F.C. (que deu origem com o advento da J-League ao Verdy Kawasaki, atual Tokyo Verdy 1969). Em parte, a sorte também atuou a favor de Kazu - ele foi a pessoa certa, na hora certa, no lugar certo. A partir de 1992, com a criação da J-League, o futebol no Japão se profissionalizou, e graças à experiência adquirida com a carreira no Brasil, Kazu não apenas estava no auge da forma, como também era o melhor jogador de futebol japonês de sua geração - o primeiro craque nipônico, que a mídia no Japão elevou à condição de estrela, e os torcedores à condição de ídolo. Em 1994, Kazu jogou na Itália, atuando pelo Genoa C.F.C., e retornou ao Japão em 1995, voltando a jogar pelo Verdy Kawasaki até 1998. Ele voltou à Europa em 1999, onde jogou uma curta temporada pelo Dinamo Zagreb, e voltou ao Japão no mesmo ano, jogando até o final de 2000, defendendo o Kyoto Purple Sanga. De 2001 a 2005, Kazu jogou pelo Vissel Kobe e atualmente encontra-se no Yokohama F.C. Durante dez anos - de 1990 a 2000 - Kazu esteve na seleção japonesa, somando 91 participações e marcando 56 gols.

  5° Rádio Taissô






O Rádio Taissô foi instituído no ano de 1928, em comemoração à posso do trono do Japão pelo Imperador Showa, tendo como objetivo a manutenção da saúde e felicidade do povo. Com a iniciativa do Departamento de Seguro Simplificado do ministério das Comunicações, e apoio da NHK (Nippon Hosso Kyokai) foi enviado um requerimento ao Ministério da Educação e à Associação das Companhias de Seguros de Vida, solicitando o planejamento de formatos de movimentos de Rádio Taissô e sua divulgação. Assim sendo, foram escolhidos especialistas das Instituições acima citadas para compor a Comissão Executiva, com seguintes objetivos:1- Poder praticar: onde for e em qualquer lugar, sem distinção de sexo ou faixa etária.
2- Poder praticar com alegria, acompanhando a música rítmica.

3- Poder praticar com simplicidade, sem instrumentos especiais.

O Rádio Taissô foi elaborado obedecendo a regras acima, e transmitido pela Emissora de Rádio no dia 1º de novembro de 1928 e, graças ao esforça de divulgação, o Rádio Taissô foi sendo popularizado e, em 1932, instituiu-se a 2ª parte, visando as pessoas de faixa etária entre 20 a 40 anos de idade. 
Em 1945, com o término da 2ª Guerra Mundial, a GHQ (Supremo Comando das Forças Aliadas) proibiu a prática de Rádio Taissô em todo o território japonês, mas graças ao esforço das pessoas relacionadas com o Rádio Taissô, em abril de 1946 foi instituído o novo Rádio Taissô 1ª e 2ª parte, porém a repercussão foi aquém do esperado, devido ao tumultuado clima do pós-guerra.

Alguns anos depois, com a volta da estabilidade social e tranqüilidade espiritual, o povo japonês solicitou o restabelecimento do Rádio Taissô. Assim, mais uma vez, a equipe responsável do Departamento de Seguro Simplificado, NHK e Ministério da Educação, contando com o apoio de especialistas em educação física e pessoas eruditas, elaborou e publicou o Rádio Taissô 1ª parte em 5 de maio de 1951 e, em seguida a 2ª parte em 15 de junho de 1952, visando a sua prática no próprio local de trabalho. <>
Em março de 1956, com o objetivo das pessoas se aproximarem mais do Rádio Taissô, foi composta e instituída a Canção de Rádio Taissô. Já se passaram 50 anos após a instituição de Rádio Taissô 1ª e 2ª parte, e a sua prática penetrou tão profundamente no meio do povo, que tornou-se um hábito cotidiano.
No entanto, observando o real aumento da população de idade avançada, foi instituída em 1998, uma outra modalidade de Rádio Taissô, cuja denominação é Ginástica do Povo, que tem como princípio a manutenção da saúde física das pessoas da 3ª idade, ou para os que sentem dificuldade na prática de Rádio Taissô 1ª e 2ª parte. Isso não quer dizer que devem praticar somente uma das partes – podem praticar ambas as partes se quiserem.
A Ginástica do Povo tem as seguintes características:Movimentar o corpo inteiro com balanceamento.
1- Não exercitar bruscamente o corpo.2- Exercitar o local que normalmente não se movimenta.
3- Exercício um pouco forçado do corpo.
4- Dar sentido de corrigir o corpo (na posição original).

5- Não cair na condição reflexiva do movimento (movimentar o corpo intencionalmente).

6- Não procurar somente o efeito parcial.
 

Com base nos itens acima, foi instituído a Ginástica do Povo, que é de fácil continuidade e obtenção de um resultado positivo. O Rádio Taissô e Ginástica do Povo são conjuntos de Taissô que tem relação mútua.
Atualmente no Japão, o incentivo e divulgação de Rádio Taissô são coordenados pela Fundação – Associação das Companhias do Seguro Simplificado, subordinadas à Superintendência de Serviços Postais, NHK e Confederação de Rádio Taissô do Japão.








em breve a parte 2, artes marciais...


fonte : wikipédia, culturajaponesa.com.br

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